Ao recortar complexas perfeições caóticas do todo, me sinto parte, apenas na escala e dimensões exatas em que percebo e atribuo significados, composições e sobreponho minha imaginação à realidade – gerando assim essa série de fotografias. Nessas imagens, somos gigantes e minúsculos, partículas e montanhas,  satélites e micróbios, perfeição e caos, em busca de integração e entrega pessoal à inevitável aniquilação da roda da vida.

Desci mais um andar, entrei pela área de serviço de outro apartamento. Alguns eram mais escuros que outros, alguns estavam vazios, enquanto outros ainda tinham muitas histórias espalhadas pelo chão.

Nas escadas de serviço, gavetas viradas entornavam cartas de amores vencidos. A luz entrava em faixas amarelas quase horizontais pelas rachaduras das janelas, ainda não eram sete da manhã.

A floresta tailandesa se revelou em forma de criaturas misteriosas,
ora assustadoras, ora acolhedoras, escondidas nos
reflexos e nas formas peculiares de suas estruturas.

Essa série de seis imagens oníricas busca refletir uma
interação mais consciente e íntegra com a natureza,
com as árvores, as águas e nós mesmos.

A cidade de New Orleans oferece uma concentração única e contrastada de elementos simbólicos da cultura norte-americana.

Neste recorte geométrico de sobreposições – capturados em fotografia de dupla exposição in loco – vemos ícones do ‘american way of life’ misturados em composições cuidadosas que evidenciam os contrastes e as tensões entre o tradicional e o contemporâneo nos Estados Unidos.

As imagens da série Vendaval sugerem harmonia no movimento, paz na velocidade, e sua contemplação por vezes me provoca relaxamento, em especial quando reflito sobre a aceleração do mundo na direção do absurdo.

Pois existe, sim, beleza no caos e poesia na colisão.